É uma dança executada em linha reta
com movimentos de seis a oito tempos e, dependendo do estilo, são realizados
vários enfeites com os pés e giros. Sua influência uniu o swing com a
parte mais brilhante, sutil e sensual das danças latinas.
Durante a dança, o homem permanece
em um determinado ponto do salão enquanto a mulher desloca-se para frente e
para trás. Apesar da abundância e rapidez dos giros, a mulher não deve
abandonar a sua linha de dança - exceto para evitar o choque com outro
casal. O homem fica posicionado no final dessa linha ou junto a ela, para
que a mulher possa ultrapassá-lo e, a partir daí, executar todos os seus
movimentos.
A dança utiliza
intensamente os braços e as mãos - passos à esquerda e à direita por baixo dos
braços do casal, túneis, giros múltiplos, etc. Os movimentos começam com
dois passos lentos, seguidos por dois passos triplos finais. Entretanto, o
termo "passo triplo" é ambíguo e usado muitas vezes para indicar quando
o peso do corpo deve ser deslocado para trás.
Diferente dos outros estilos de
swing, no West Coast Swing os sincopados são mais frequentes devido ao ritmo
lento da música que proporciona muito tempo livre: os dançarinos menos
experientes costumam introduzi-los no final do movimento, após
"solucionar" as complicações ocorridas no decorrer da dança; os
experientes transformam o West Coast Swing em uma dança bastante criativa, com
variações de ritmo, alterações dos movimentos dos pés e expressivas ondulações
do corpo.
Fonte:
Coleção: As Melhores Dicas de Dança
de Salão
Edições del Prado, 1999
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